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Erliquiose Canina

A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães em todas as raças e idades, ela é causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em várias regiões do Brasil e do mundo. Sua transmissão entre os animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus), o principal vetor dessa enfermidade. No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados.

Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes).
Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário. A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto-imune, com o comprometimento do sistema imunológico. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia. 

O diagnóstico é difícil no início da infecção, pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados. Muitas vezes o diagnóstico é fechado pelo conjunto de dados obtidos no exame clínico e achados no hemograma completo do animal.

O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas. O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases e deve ser usado sempre com acompanhamento de um MÉDICO VETERINÁRIO de sua confiança, só ele está habilitado para prescrição de qualquer tratamento para os animais. O prognóstico será favorável para os cães que se encontram na fase aguda e reservado para cães que estão na fase crônica, isto é, quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. 

A prevenção da doença é muito importante já que não existe vacina contra esta enfermidade, hoje em dia a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e principalmente do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.

 
Dr. Fernando Dias Pacheco Vieira
Médico Veterinário

 

  Atendimento:
(19) 3432.4915 / 9.8139.3597 / 9.9647.9859

Endereço:
Rua Samuel Neves, 1867
São Judas - Piracicaba - SP

    
       
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A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães em todas as raças e idades, ela é causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em várias regiões do Brasil e do mundo. Sua transmissão entre os animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus), o principal vetor dessa enfermidade. No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados.

Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes).
Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário. A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto-imune, com o comprometimento do sistema imunológico. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia. 

O diagnóstico é difícil no início da infecção, pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados. Muitas vezes o diagnóstico é fechado pelo conjunto de dados obtidos no exame clínico e achados no hemograma completo do animal.

O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas. O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases e deve ser usado sempre com acompanhamento de um MÉDICO VETERINÁRIO de sua confiança, só ele está habilitado para prescrição de qualquer tratamento para os animais. O prognóstico será favorável para os cães que se encontram na fase aguda e reservado para cães que estão na fase crônica, isto é, quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. 

A prevenção da doença é muito importante já que não existe vacina contra esta enfermidade, hoje em dia a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e principalmente do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.

 
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Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes).
Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário. A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto-imune, com o comprometimento do sistema imunológico. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia. 

O diagnóstico é difícil no início da infecção, pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados. Muitas vezes o diagnóstico é fechado pelo conjunto de dados obtidos no exame clínico e achados no hemograma completo do animal.

O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas. O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases e deve ser usado sempre com acompanhamento de um MÉDICO VETERINÁRIO de sua confiança, só ele está habilitado para prescrição de qualquer tratamento para os animais. O prognóstico será favorável para os cães que se encontram na fase aguda e reservado para cães que estão na fase crônica, isto é, quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. 

A prevenção da doença é muito importante já que não existe vacina contra esta enfermidade, hoje em dia a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e principalmente do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.

 
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