Artigos

Berne x Bicheira conhecendo as larvas!!!


BERNE

Características –
é um parasito de animais domésticos e silvestres e em alguns casos o próprio homem. O berne é uma mosca (Dermatobia hominis) originária dos trópicos úmidos da América Latina.
Habitat – áreas rurais e urbanas.
Ocorrência – todo o Brasil.
Reprodução – a fêmea oviposita em outras moscas ou mosquitos (inseto veiculador) que carregam seus ovos até o hospedeiro, como por exemplo a mosca doméstica que pode carregar mais de 30 ovos aderidos ao seu corpo. O inseto vetor ao pousar em um animal acaba deixando alguns ovos da mosca do berne, cujas larvas ao eclodirem penetram no tecido subcutâneo permanecendo por um período que pode variar conforme a espécie (20 a 120 dias), sendo os bovinos e caninos os hospedeiros preferenciais deste inseto. A infestação dos animais por estes parasitos acarreta a perda de peso, stress, depreciação da pele e, em casos de alta infestação, pode levar a morte do animal.


BICHEIRA
                         
Características –
alimentar-se de um produto onde pousaram moscas (Cochliomyia hominivorax) pode ocasionar doenças e parasitas intestinais, bem como poliomielite. São vetores de doenças por via mecânica.
Habitat – são encontradas nos lixões, abatedouros, pocilgas e nas feiras livres, onde existe carne de peixe e frango expostas.
Ocorrência – foram observadas pela primeira vez no Brasil em 1975. Desde então encontra-se distribuída em todo o país.
Alimentação – restos de comida, matéria orgânica em decomposição, substâncias adocicadas, etc.
Reprodução – os ovos podem ser depositados sobre outros dípteros e sobre animais ou o homem. A larva penetra na pele quando esta possui alguma ferida, sendo incapaz de penetrar na pele sã. A larva se alimenta das exsudações da ferida (pus e outras secreções).


No berne quando o inseto veiculador pousa sobre os pêlos do animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pêlos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.
Em cerca de 1 semana, a larva já aumentou 8 vezes de tamanho, podendo permanecer por 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo continuamente. O orifício por onde a larva penetrou continua aberto durante todo o tempo, pois é através dele que a larva respira. Por esse detalhe torna-se fácil reconhecer uma lesão causada por berne: um nódulo subcutâneo com um orifício bem visível na superfície da pele.



As larvas possuem o corpo recoberto por pequenos espinhos. Sua movimentação dentro do orifício causa dor e incômodo. Alguns animais apresentam diversos bernes espalhados por todo o corpo, não sendo poupadas as orelhas, a cauda, a região entre os dedos, prepúcio, etc.. As larvas devem ser extraídas para livrar o animal da dor, caso contrário, o cão tentará mordiscar a pele a todo momento tentando retirá-las.

Caso o berne venha a morrer antes de completar seu ciclo, o orifício de respiração se fecha. O nódulo sob a pele pode ou não ser absorvido pelo organismo. A morte da larva também costuma ocorrer quando pessoas sem experiência tentam "espremer" o berne para forçá-lo a sair. Existe a maneira correta de fazer isso e é melhor pedir auxílio ao veterinário. Dependendo da região onde o berne está, o cão precisará receber uma pequena dose de sedativo para suportar o procedimento de retirada da larva.



Já nas bicheiras as larvas se multiplicam em tecidos vivos. As moscas causadoras da "bicheira" são conhecidas como "varejeiras"Quando o animal sofre um ferimento ou corte mais profundo, devemos tratar a ferida com antissépticos e, algumas vezes, antibióticos tópicos. Mas é imprescindível proteger o local contra as moscas.


Ao pousarem sobre a ferida, as moscas depositam dezenas de ovos que irão eclodir, transformando-se em inúmeras larvas que se alimentarão de tecido vivo (miíase cutânea). As larvas cavam verdadeiras galerias sob a pele, causando lesões e um incômodo muito grande ao animal. As lesões podem ser tão profundas que conseguem atravessar a musculatura do animal, indo atingir órgãos vizinhos (miíase cavitária).
As larvas de moscas podem se proliferar também em tecidos não lesados. Quando a pele apresenta dermatites exsudativas (produzem líquido) que mantenham o local sempre úmido, ou naqueles animais sem condições de higiene, cujos pêlos estejam sempre molhados por urina, a "bicheira" pode aparecer. O local acometido deve ser lavado com soluções antissépticas, e o veterinário deve examinar o local à procura de larvas em tecidos mais profundos. Produtos repelentes devem ser aplicados em todos os ferimentos abertos, em regiões onde é freqüente a ocorrência de moscas varejeiras ("moscas verdes").

PREVENÇÃO Para evitar os bernes e bicheiras, é preciso manter as moscas afastadas. Remova as fezes do cão várias vezes ao dia, lave diariamente o local onde ele urina e mantenha o lixo da casa sempre bem fechado. Algumas gotas de essência de citronela espalhadas pela pelagem do cão podem evitar que insetos pousem. É imprescindível o uso de repelentes em feridas abertas. É preciso salientar que, embora os bernes e as bicheiras ocorram com mais frequência no verão, podem aparecer em qualquer outra época do ano. Basta que haja condições favoráveis (ocorrência de dias quentes no inverno, por exemplo). Daí os cuidados no combate às moscas devam ser contínuos. Qualquer dúvida, informe-se com o seu veterinário.

Revisão de Literatura
Dr. Fernando Dias Pacheco Vieira
MÉDICO VETERINÁRIO

 

  Atendimento:
(19) 3432.4915 / 9.8139.3597 / 9.9647.9859

Endereço:
Rua Samuel Neves, 1867
São Judas - Piracicaba - SP

    
       
Copyright © - 2024
Perfil Studio
     
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Berne x Bicheira conhecendo as larvas!!!


BERNE

Características –
é um parasito de animais domésticos e silvestres e em alguns casos o próprio homem. O berne é uma mosca (Dermatobia hominis) originária dos trópicos úmidos da América Latina.
Habitat – áreas rurais e urbanas.
Ocorrência – todo o Brasil.
Reprodução – a fêmea oviposita em outras moscas ou mosquitos (inseto veiculador) que carregam seus ovos até o hospedeiro, como por exemplo a mosca doméstica que pode carregar mais de 30 ovos aderidos ao seu corpo. O inseto vetor ao pousar em um animal acaba deixando alguns ovos da mosca do berne, cujas larvas ao eclodirem penetram no tecido subcutâneo permanecendo por um período que pode variar conforme a espécie (20 a 120 dias), sendo os bovinos e caninos os hospedeiros preferenciais deste inseto. A infestação dos animais por estes parasitos acarreta a perda de peso, stress, depreciação da pele e, em casos de alta infestação, pode levar a morte do animal.


BICHEIRA
                         
Características –
alimentar-se de um produto onde pousaram moscas (Cochliomyia hominivorax) pode ocasionar doenças e parasitas intestinais, bem como poliomielite. São vetores de doenças por via mecânica.
Habitat – são encontradas nos lixões, abatedouros, pocilgas e nas feiras livres, onde existe carne de peixe e frango expostas.
Ocorrência – foram observadas pela primeira vez no Brasil em 1975. Desde então encontra-se distribuída em todo o país.
Alimentação – restos de comida, matéria orgânica em decomposição, substâncias adocicadas, etc.
Reprodução – os ovos podem ser depositados sobre outros dípteros e sobre animais ou o homem. A larva penetra na pele quando esta possui alguma ferida, sendo incapaz de penetrar na pele sã. A larva se alimenta das exsudações da ferida (pus e outras secreções).


No berne quando o inseto veiculador pousa sobre os pêlos do animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pêlos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.
Em cerca de 1 semana, a larva já aumentou 8 vezes de tamanho, podendo permanecer por 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo continuamente. O orifício por onde a larva penetrou continua aberto durante todo o tempo, pois é através dele que a larva respira. Por esse detalhe torna-se fácil reconhecer uma lesão causada por berne: um nódulo subcutâneo com um orifício bem visível na superfície da pele.



As larvas possuem o corpo recoberto por pequenos espinhos. Sua movimentação dentro do orifício causa dor e incômodo. Alguns animais apresentam diversos bernes espalhados por todo o corpo, não sendo poupadas as orelhas, a cauda, a região entre os dedos, prepúcio, etc.. As larvas devem ser extraídas para livrar o animal da dor, caso contrário, o cão tentará mordiscar a pele a todo momento tentando retirá-las.

Caso o berne venha a morrer antes de completar seu ciclo, o orifício de respiração se fecha. O nódulo sob a pele pode ou não ser absorvido pelo organismo. A morte da larva também costuma ocorrer quando pessoas sem experiência tentam "espremer" o berne para forçá-lo a sair. Existe a maneira correta de fazer isso e é melhor pedir auxílio ao veterinário. Dependendo da região onde o berne está, o cão precisará receber uma pequena dose de sedativo para suportar o procedimento de retirada da larva.



Já nas bicheiras as larvas se multiplicam em tecidos vivos. As moscas causadoras da "bicheira" são conhecidas como "varejeiras"Quando o animal sofre um ferimento ou corte mais profundo, devemos tratar a ferida com antissépticos e, algumas vezes, antibióticos tópicos. Mas é imprescindível proteger o local contra as moscas.


Ao pousarem sobre a ferida, as moscas depositam dezenas de ovos que irão eclodir, transformando-se em inúmeras larvas que se alimentarão de tecido vivo (miíase cutânea). As larvas cavam verdadeiras galerias sob a pele, causando lesões e um incômodo muito grande ao animal. As lesões podem ser tão profundas que conseguem atravessar a musculatura do animal, indo atingir órgãos vizinhos (miíase cavitária).
As larvas de moscas podem se proliferar também em tecidos não lesados. Quando a pele apresenta dermatites exsudativas (produzem líquido) que mantenham o local sempre úmido, ou naqueles animais sem condições de higiene, cujos pêlos estejam sempre molhados por urina, a "bicheira" pode aparecer. O local acometido deve ser lavado com soluções antissépticas, e o veterinário deve examinar o local à procura de larvas em tecidos mais profundos. Produtos repelentes devem ser aplicados em todos os ferimentos abertos, em regiões onde é freqüente a ocorrência de moscas varejeiras ("moscas verdes").

PREVENÇÃO Para evitar os bernes e bicheiras, é preciso manter as moscas afastadas. Remova as fezes do cão várias vezes ao dia, lave diariamente o local onde ele urina e mantenha o lixo da casa sempre bem fechado. Algumas gotas de essência de citronela espalhadas pela pelagem do cão podem evitar que insetos pousem. É imprescindível o uso de repelentes em feridas abertas. É preciso salientar que, embora os bernes e as bicheiras ocorram com mais frequência no verão, podem aparecer em qualquer outra época do ano. Basta que haja condições favoráveis (ocorrência de dias quentes no inverno, por exemplo). Daí os cuidados no combate às moscas devam ser contínuos. Qualquer dúvida, informe-se com o seu veterinário.

Revisão de Literatura
Dr. Fernando Dias Pacheco Vieira
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(19) 3432.4915 / 9.8139.3597 / 9.9647.9859

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Berne x Bicheira conhecendo as larvas!!!


BERNE

Características –
é um parasito de animais domésticos e silvestres e em alguns casos o próprio homem. O berne é uma mosca (Dermatobia hominis) originária dos trópicos úmidos da América Latina.
Habitat – áreas rurais e urbanas.
Ocorrência – todo o Brasil.
Reprodução – a fêmea oviposita em outras moscas ou mosquitos (inseto veiculador) que carregam seus ovos até o hospedeiro, como por exemplo a mosca doméstica que pode carregar mais de 30 ovos aderidos ao seu corpo. O inseto vetor ao pousar em um animal acaba deixando alguns ovos da mosca do berne, cujas larvas ao eclodirem penetram no tecido subcutâneo permanecendo por um período que pode variar conforme a espécie (20 a 120 dias), sendo os bovinos e caninos os hospedeiros preferenciais deste inseto. A infestação dos animais por estes parasitos acarreta a perda de peso, stress, depreciação da pele e, em casos de alta infestação, pode levar a morte do animal.


BICHEIRA
                         
Características –
alimentar-se de um produto onde pousaram moscas (Cochliomyia hominivorax) pode ocasionar doenças e parasitas intestinais, bem como poliomielite. São vetores de doenças por via mecânica.
Habitat – são encontradas nos lixões, abatedouros, pocilgas e nas feiras livres, onde existe carne de peixe e frango expostas.
Ocorrência – foram observadas pela primeira vez no Brasil em 1975. Desde então encontra-se distribuída em todo o país.
Alimentação – restos de comida, matéria orgânica em decomposição, substâncias adocicadas, etc.
Reprodução – os ovos podem ser depositados sobre outros dípteros e sobre animais ou o homem. A larva penetra na pele quando esta possui alguma ferida, sendo incapaz de penetrar na pele sã. A larva se alimenta das exsudações da ferida (pus e outras secreções).


No berne quando o inseto veiculador pousa sobre os pêlos do animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pêlos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.
Em cerca de 1 semana, a larva já aumentou 8 vezes de tamanho, podendo permanecer por 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo continuamente. O orifício por onde a larva penetrou continua aberto durante todo o tempo, pois é através dele que a larva respira. Por esse detalhe torna-se fácil reconhecer uma lesão causada por berne: um nódulo subcutâneo com um orifício bem visível na superfície da pele.



As larvas possuem o corpo recoberto por pequenos espinhos. Sua movimentação dentro do orifício causa dor e incômodo. Alguns animais apresentam diversos bernes espalhados por todo o corpo, não sendo poupadas as orelhas, a cauda, a região entre os dedos, prepúcio, etc.. As larvas devem ser extraídas para livrar o animal da dor, caso contrário, o cão tentará mordiscar a pele a todo momento tentando retirá-las.

Caso o berne venha a morrer antes de completar seu ciclo, o orifício de respiração se fecha. O nódulo sob a pele pode ou não ser absorvido pelo organismo. A morte da larva também costuma ocorrer quando pessoas sem experiência tentam "espremer" o berne para forçá-lo a sair. Existe a maneira correta de fazer isso e é melhor pedir auxílio ao veterinário. Dependendo da região onde o berne está, o cão precisará receber uma pequena dose de sedativo para suportar o procedimento de retirada da larva.



Já nas bicheiras as larvas se multiplicam em tecidos vivos. As moscas causadoras da "bicheira" são conhecidas como "varejeiras"Quando o animal sofre um ferimento ou corte mais profundo, devemos tratar a ferida com antissépticos e, algumas vezes, antibióticos tópicos. Mas é imprescindível proteger o local contra as moscas.


Ao pousarem sobre a ferida, as moscas depositam dezenas de ovos que irão eclodir, transformando-se em inúmeras larvas que se alimentarão de tecido vivo (miíase cutânea). As larvas cavam verdadeiras galerias sob a pele, causando lesões e um incômodo muito grande ao animal. As lesões podem ser tão profundas que conseguem atravessar a musculatura do animal, indo atingir órgãos vizinhos (miíase cavitária).
As larvas de moscas podem se proliferar também em tecidos não lesados. Quando a pele apresenta dermatites exsudativas (produzem líquido) que mantenham o local sempre úmido, ou naqueles animais sem condições de higiene, cujos pêlos estejam sempre molhados por urina, a "bicheira" pode aparecer. O local acometido deve ser lavado com soluções antissépticas, e o veterinário deve examinar o local à procura de larvas em tecidos mais profundos. Produtos repelentes devem ser aplicados em todos os ferimentos abertos, em regiões onde é freqüente a ocorrência de moscas varejeiras ("moscas verdes").

PREVENÇÃO Para evitar os bernes e bicheiras, é preciso manter as moscas afastadas. Remova as fezes do cão várias vezes ao dia, lave diariamente o local onde ele urina e mantenha o lixo da casa sempre bem fechado. Algumas gotas de essência de citronela espalhadas pela pelagem do cão podem evitar que insetos pousem. É imprescindível o uso de repelentes em feridas abertas. É preciso salientar que, embora os bernes e as bicheiras ocorram com mais frequência no verão, podem aparecer em qualquer outra época do ano. Basta que haja condições favoráveis (ocorrência de dias quentes no inverno, por exemplo). Daí os cuidados no combate às moscas devam ser contínuos. Qualquer dúvida, informe-se com o seu veterinário.

Revisão de Literatura
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